sábado, 27 de outubro de 2012

Engenharia tecidual e polpa dentária: artigo de revisão


Para os interessados na área de engenharia tecidual aliada a odontologia este artigo de revisão é uma ótima fonte de informação atualizada sobre o assunto e suas perspectivas para a próxima década. O artigo “ Dental Pulp Tissue Engeneering ” é de 2011 e conta com autores brasileiros e um pesquisador americano da Universidade de Michigan.
A polpa dental é um tecido conjuntivo altamente especializado  que possui uma restrita capacidade de regeneração, devido à sua disposição anatômica e à natureza pós-mitótica das células odontoblásticas. A remoção total da polpa, seguida da desinfecção do canal radicular e seu preenchimento com material artificial proporciona a perda de uma significante quantidade de dentina deixando como sequela um dente não vital e enfraquecido. Entretanto, a endodontia regenerativa é um campo emergente da engenharia tecidual, que demonstrou resultados promissores utilizando células-tronco associadas à  arcabouços e moléculas bioativas. Desta forma, esse artigo revisa os recentes avanços obtidos na regeneração do tecido pulpar baseado nos princípios da engenharia tecidual e fornece aos leitores informações compreensivas sobre os diferentes aspectos envolvidos na engenharia tecidual. Assim, nós especulamos que a combinação ideal de células, arcabouços e moléculas bioativas pode resultar em significantes avanços em outras áreas da pesquisa odontológica.


http://www.odontomagazine.com.br/wp-content/uploads/2012/02/celulas-1024.jpg
   
Link do artigo: http://www.scielo.br/pdf/bdj/v22n1/v22n01a01.pdf





sábado, 20 de outubro de 2012

Placas de Petri de Nanodiamante

As placas de petri são usadas há muito tempo na área biomédica.Antigamente eram feitas de vidro e hoje a maioria é de poliestireno.Até pouco tempo acreditávamos que elas não interferiam nas soluções, meios e culturas, Andrei Sommer e colegas na Universidade de Ulm descobriram que não é bem assim. Com o uso de um nanoindentador eles encontraram uma camada nanoscrópica formada por espécies reativas de oxigênio(ROS) que danificam as células.



 A boa notícia é que pesquisadores na Alemanha desenvolveram uma placa de Petri revestida com diamante nanocristalino que não oferece esse risco e por isso seria mais segura para procedimentos como fertilização in vitro e produção de células tronco in vitro.

Este trabalho encontra-se detalhado no Jornal of Bionic Engineering.